quinta-feira, junho 18
domingo, junho 14
sábado, junho 13
Quotidiano (oito): a palavra coisa
sim, por causa de coisas sobre coisas que ao fim de contas
só são coisas, mas coisas que ficam e que marcam e as coisas
acabam por estar sempre a martelar na cabeça que já
está cheia de coisas sobre coisas que nos deixam
a pensarsobre ainda mais coisas quando
já nem sequer conseguimos ouvir
falar dessas coisas sobre coisas porque sabemos
que no fundo todas essas coisas são só coisas
sobre coisas que são só coisas
mas a nossa mente é assim,
afinal as coisas são só coisas
só são coisas, mas coisas que ficam e que marcam e as coisas
acabam por estar sempre a martelar na cabeça que já
está cheia de coisas sobre coisas que nos deixam
a pensarsobre ainda mais coisas quando
já nem sequer conseguimos ouvir
falar dessas coisas sobre coisas porque sabemos
que no fundo todas essas coisas são só coisas
sobre coisas que são só coisas
mas a nossa mente é assim,
sempre a tentar tornar uma coisa numa
coisa sobre coisa quando
nada disso tem importância porque
coisa sobre coisa quando
nada disso tem importância porque
(e assim se perde o sentido de uma palavra)
sábado, junho 6
Quotidiano (sete): Um bom momento de reflexão
No dia internacional do meio ambiente, 5 de junho, estreou em 50 paises o documentario 'Home - Omundo é a Nossa Casa', realizado pelo fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson. Este filme mostra as maravilhas e coisas menos maravilhosas do nosso planeta, tudo visto de cima no seu estado mais real. Poderá ser considerado como um hino ao planeta, um alerta para a capacidade do mal, mas também do bem que o Homem pode fazer: tudo depende de cada um de nós. A partir de filmagens o propósito do documentário é lançar a primeira pedra para a reconstruçao deste edifício que é a anossa casa: a Terra.Yann Arthus-Bertrand tornou-se conhecido como fotógrafo da natureza, ainda mais com o seu livro de fotografias aéreas 'A Terra Vista do Espaço'. O filme levou 217 dias de filmagens em 54 países para além de 488 horas de produçao de metragens. A banda sonora ficou nas mãos de Armand Amar e pela Budapest Symphony Orchestra e o Shanghai Percussion Ensemble.O fotógrafo leva-no assim a uma viagem única à volta da Terra, para que possamos contemplá-la e, acima de tudo, entende-le. Creio que quem vê 'Home' fica a perceber a nossa relação com o nosso planeta e como devemos reagir para garantir o seu futuro. Como e próprio fotógrafo diz: 'Não é o facto de 50% da floresta ter desaparecido que é importante mas sim os outros 50% que sobram. O que é importante é que hoje nos somos seis biliões de mentes poderosas que estão a reagir'.Este filme é uma iniciativa não lucrativa. Os seus lucros reverterão a favor da associação GoodPlanet do próprio fotógrafo, a qual luta pela protecção do ambiente.Aqui ficam algumas das espantosas imagens, facilmente encontram o resto pelo mundo da internet!
Estufas em San Agustin, perto de Almeria, Andaluzia, Espanha
Barcos no Porto de Mopti, Rio Niger, Mali
Grande Barreira de Coral, Queensland, Austrália
Favela de Makoko, Lagos, Nigéria
Grand Prismatic Spring, Parque Nacional Yellowstone, Wyoming, USA
Caravan de dromedários perto de Tichit, Mauritânia.
Marcadores:
Yann Arthus-Bertrand Home Terra
quinta-feira, junho 4
Assinar:
Postagens (Atom)
About Me
- drifting into outer space
- Tidal wave = Uma confusão no meio da serenidade. É originado pelo deslocamento de sentimentos, que são blocos que movem o mundo. Os grandes maremotos produzem resoluções de alma gigantescas que levam ao que se chama de felicidade, que se pode deslocar por quilómetros a uma elevada intensidade...