
...O sol espreita pelas folhas do frágil Outono... (Se a chama chega, e ninguém chega à chama, de que vale arder?)...Agitam-se com o frio que me rouba o ar, efeito cortante a cada respiração...(Se o barco parte sem velas, de que serve a maré?)...Desprendem-se lá do alto e tapam agora o chão, os sinais e os meus pés... (Não se mostra o trajecto a quem parte para se perder, Não se dá boleia a quem precisa de ir a pé)...Tudo fica tapado, o sol esconde-se, os movimentos morrem.(E é como quando pensas que estás a chega e não deste um passo)
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